O Conselho de Diretores de Faculdades da Universidade do Porto decidiu, por unanimidade, determinar desde já
que o regime de ensino a distância com que se inicia este 2.º semestre será mantido até ao período da Páscoa. A
situação epidemiológica que ainda se vive no país justifica a decisão, que vai ao encontro, aliás, das recomendações
e determinações das autoridades de saúde.
Assim, até 4 de abril, as aulas do 2.º semestre continuam a ser lecionadas com recurso exclusivo a meios de ensino a
distância, conforme o previsto no Plano de Contingência da Universidade do Porto. As atividades presenciais
permanecem cingidas às exceções abertas pela Direção-Geral do Ensino Superior, no quadro das recomendações às
instituições científicas e de ensino superior no contexto das medidas extraordinárias do estado de emergência.
Entre as exceções, contam-se o ensino clínico e os estágios, em particular os estágios clínicos, bem como o acesso a
laboratórios e infraestruturas científicas para a realização de trabalhos de investigação em curso, nomeadamente
teses e dissertações. As bibliotecas, cantinas e residências vão também manter-se operacionais, de forma a garantir
o indispensável apoio social a estudantes e colaboradores da Universidade.
Importa ressalvar que, caso haja uma evolução muito favorável da situação epidemiológica do país, poderá ser
antecipado o regresso ao ensino presencial nas universidades, em moldes a definir pelas autoridades de saúde e
pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Por ora, resta-nos reiterar a nossa confiança na dedicação, competência e resiliência da Comunidade Académica da
U.Porto, que seguramente continuará a garantir, nas difíceis circunstâncias atuais, as condições pedagógicas e
científicas necessárias ao bom funcionamento do ano escolar.
O Reitor da Universidade do Porto,
António de Sousa Pereira